Pessoas de todas as idades
possuem rinite alérgica, asma brônquica e alergias respiratórias. Essas
doenças, muitas vezes são confundidas com resfriados e podem ter conseqüências
mais sérias se não forem tratadas corretamente. Muito comuns durante a
infância, elas podem estar relacionadas a fatores genéticos e ambientais, uma
vez que a chance de uma pessoa desenvolver rinite é de 40%, caso seus pais
sejam alérgicos.
No entanto, os fatores ambientais
também são determinantes. É comum
ácaros, polens e epitélio (pele descamada) serem causas de alergias
respiratórias. No Brasil cerca de 90% dos casos de alergia respiratória
envolvem os ácaros, aqueles microorganismos que se desenvolvem em ambientes úmidos
e escuros e que podem ser combatidos impedindo sua proliferação. Outra forma de
evitar as alergias é evitar agentes irritantes, que não causam as doenças, mas
agravam os seus sintomas e desencadeiam crises, como produtos de limpeza,
fumaça de cigarro, poluição, variações de temperatura, ar seco e pó.
As alergias respiratórias não tem
cura, mas podem ser controladas. Além de diminuir a ação dos fatores alérgicos
e irritantes no ambiente pode-se utilizar tratamento com medicamentos. No caso
da rinite alérgica são utilizados medicamentos que diminuem o processo
inflamatório, antialérgicos e descongestionantes. Para asma é usual a aplicação
de bronco- dilatadores e corticóides inalatórios.
A automedicação pode levar a um
agravamento dos quadros, por isso é necessário buscar orientação médica na hora
de tratar.